domingo, 13 de junho de 2010

A conferência síncrona enquanto ferramenta cognitiva - Capítulo 12





O que é a comunicação síncrona?

A comunicação síncrona ou comunicação em tempo real ocorre quando duas ou mais pessoas comunicam ao mesmo tempo através de telefone, videoconferências, etc.


As conferências síncronas são muito utilizadas na actualidade. Possibilita que as pessoas comuniquem entre si, ao mesmo tempo, através de dois ou mais computadores ligados entre si por uma rede para partilha de dados, como por exemplo: ficheiros, vídeos, etc. Podem, ainda, servir de apoio à aprendizagem em rede através da qual alunos, professores, peritos comunicam entre si a fim de promover a aprendizagem. No princípio dos anos 90 já se comunicava através da Internet. Actualmente as ligações síncronas em rede têm a forma de Internet Relay Chat e domínios multiutilizadores como os MUD, MOO, MUSE e MUSH, os quais servem milhares de utilizadores e têm vantagens, tais como: baixo custo, a compatibilidade interplataformas e compatibilidade à distância.


O Internet Relay Chat é a mais antiga comunicação síncrona e onde a conversação é realizada através mensagens digitadas entre os utilizadores. Os ambientes partilhados ou multi-user domains MUD, MOO, WOO, MUSH têm a vantagem de guardar ou imprimir uma conversação completa. Os mais simples e mais primitivos são os formatos MUD e MOO. No entanto foi a partir destes que se desenvolveram ambientes virtuais mais sofisticados incluindo objectos visuais, ambientes e personagens que comunicam por balões de texto pop-up ou por áudio. Os participantes podem viajar para diferentes locais no ambiente e aderir a jogos online.


A videoconferência desktop é outra forma de comunicação síncrona através de computadores ligados em rede, e pode incluir a transmissão de dados entre computadores numa rede, como por exemplo: áudio, vídeo, ficheiros, ecrãs, imagens e aplicações partilhadas.








Como é a conferência síncrona usada enquanto ferramenta cognitiva?

O importante papel de interacção social no processo de aprendizagem tem sido cada vez mais reconhecido. A tecnologia de comunicação em rede global dá, aos alunos, a oportunidade de desenvolverem competências sociais, de leitura, de escrita, de comunicação e de colaboração através da participação em discussões online. Assim os alunos podem ter maior diversidade de opiniões, tornando as suas ideias menos limitadas.


As trocas interpessoais podem incluir salas de aula globais, correspondentes electrónicos, monitorização electrónica, aparições electrónicas e personificações. Podem, também incluir publicação electrónica, visitas de estudo virtuais e análise partilhada de dados. Estes ambientes são exemplo de ferramentas sócio-cognitivas pois contribuem para a partilha de objectivos e sua concretização entre comunidades de aprendizagem.


A condição necessária para tornar produtiva a discussão ao vivo é, sem dúvida, um objectivo ou tema central. Assim, para que a comunicação síncrona seja mais eficaz no processo de aprendizagem, os alunos têm que planear um projecto, debater uma questão, resolver um problema ou qualquer outro foco intelectual de discussão. Uma característica importante da comunicação síncrona é a existência de um objecto ou artefacto no espaço de trabalho partilhado. A concentração dos alunos é maior quando se encontram para, em grupo, conseguir atingir um certo objectivo, como relatório, apresentação, ou outros. Assim, os ambientes virtuais podem facilitar uma aprendizagem mais significativa.


Os exemplos de conferência síncrona enquanto ferramenta cognitiva são: Internet Relay Chat; Conferência Desktop; Actividade de dramatização/debate, a partir da qual se pode fazer exercícios de simulação nos quais os alunos representam diferentes convicções, perspectivas ou atitudes em relação ao tópico de discussão, que poriam à prova a compreensão dos alunos sobre as questões e personagens representadas por si; Espaços de trabalho partilhados, onde os utilizadores podem trabalhar colaborativamente no mesmo documento estando, assim, centrados num único objecto.


Outras ferramentas cognitivas são as tecnologias de conferência assíncrona (correio electrónico, LISTSERV, grupos de discussão, etc.), as quais são, geralmente, mais estruturadas e reflexivas do que conferências síncronas.

Um modo de manter os alunos empenhados num trabalho colaborativo online é seguir o seguinte guião:

1. Orientação: familiarização com o ambiente, informação e problemas a resolver;

2. Definir o problema: articulação e caracterização do problema;

3. Subdividir o problema: definir a tarefa, estabelecer objectivos, determinar pré-requisitos e estabelecer fronteiras;

4. Definir papéis: Identifica os indivíduos e grupos responsáveis pela resolução de cada aspecto do problema;

5. Procurar informação: colocar perguntas técnicas e específicas e procurar informação nas bases de dados ou nos outros membros do grupo;

6. Partilhar informação: responder a questões, partilhar, guardar dados ou ficheiros para outros grupos possam ver e indicar a outros a localização de informação relevante.

7. Monitorização: prestar atenção aos canais de comunicação para monitorizar o progresso dos outros grupos e compreender o que estão a fazer;

8. Negociar a compreensão: Assegurar-se que todas as partes compreendem o conteúdo da lição ou tópico.



Avaliar a comunicação síncrona enquanto ferramenta cognitiva – O pensamento crítico, criativo e complexo na conferência síncrona

O tema sobre o qual os aluno conversam influencia directamente a natureza do pensamento envolvido na comunicação. Se o pensamento for de ordem superior, a conferência síncrona pode suportar pensamento crítico, criativo e complexo. O problema, questão ou tarefa colocada aos alunos determinará o nível de pensamento. Assim, para o sucesso da conferência síncrona, é necessário colocar questões, problemas ou projectos interessantes e motivadores.


As competências de avaliação são as competências principais de pensamento crítico com maior probabilidade de serem suscitadas pela conferência síncrona. A parte mais difícil destas conferências é avaliar as ideias em discussão e ligá-las a outras, pois não se encontram ordenadas por assunto. Assim, os participantes devem estabelecer critérios para determinarem o que torna útil uma mensagem e aplicarem esses critérios è avaliação das mensagens de outras pessoas. As conferências síncronas são trabalhosas devido ao facto de as mensagens serem constantemente adicionadas.



Avaliar conferências síncronas de alunos

Geralmente o professor só consegue avaliar a qualidade dos resultados da comunicação síncrona dos alunos. Esses resultados terão que ser avaliados por critérios que dependerão da natureza desses mesmos resultados. A figura abaixo apresenta vários critérios para avaliar o contributo dos alunos nas conferências síncronas.






Conclusão

A conferência síncrona tem a vantagem do imediatismo que é considerado irresistível, uma vez que as interacções ao vivo são mais motivadoras.

As limitações deste tipo de conferência correspondem à facilidade em perder o foco ou objectivo, à facilidade em dispersar do tema de conversa e à dificuldade em evitar que descambem em discussões sociais, uma vez que as conferências síncronas, na maioria das vezes, de natureza social.



De: Jonassen,D.(2007). Computadores, Ferramentas Cognitivas. Porto: Porto Editora

Olhar criticamente o Software Educativo Multimédia

Software Educativo Multimédia (S.E.M.)

O Software Educativo Multimédia (S.E.M.) integra diferentes media na representação da informação podendo, assim captar a atenção do utilizador através dos sentidos e tornar-se apelativo, uma vez que exige interacção física e intelectual. Assim, aprender pode tornar-se mais fácil e motivador, pois a componente lúdica associada a interfaces graficamente agradáveis e uma navegação intuitiva são bastante atractivos.

A interactividade deste software permite ao utilizador explorar informação em pequenos fragmentos, sendo mais agradável aceder a essa mesma informação.

Schneider (1998) enunciou as três regras do hipertexto:

1- A informação é organizada em numerosos fragmentos;
2- Os fragmentos relacionam-se entre si;
3- O utilizador necessita de uma pequena fracção de informação de cada vez.

No entanto, Reeves (1993) referiu a preocupação de que o S.E.M. não é, por si só, garantia de motivação nem de aprendizagem. Apesar de a maioria dos softwares ser graficamente motivadores, é de elevada importância a estruturação do conteúdo e o controlo de exploração dado ao utilizador, o qual não é adequado quando é necessário que o mesmo utilizador percorra uma sequência de modo a perceber o conteúdo e interiorizá-lo. Carvalho (1999) conclui que a liberdade ou controlo de exploração só deve ser dado caso este tenha conhecimentos prévios ou familiaridade com o sistema e os objectivos de aprendizagem.

O controlo de navegação a dar ao utilizador depende, também, da teoria de aprendizagem subjacente. Deste modo, um S.E.M. pode ter inspiração behaviorista ou inspiração construtivista:

- S.E.M. de inspiração behaviorista - cria etapas a serem executadas, impedindo que o utilizador passe à etapa seguinte sem realizar a anterior. Assim, é importante a interiorização do conteúdo para passar à etapa seguinte. Se o utilizador responder adequadamente, recebe um feedback positivo, caso contrário, recebe um feedback negativo.

-S.E.M. de inspiração construtivista - dá total liberdade de controlo de navegação para que o próprio utilizador construa os seus conhecimentos de acordo com os seus interesses.


Para que haja aprendizagem com S.E.M., existem 3 factores que se condicionam mutuamente:

- Qualidade científica, pedagógica e técnica do S.E.M. : a qualidade científica é importante para aprender correctamente. Assim, o software é avaliado por peritos de área científica e pedagógica, e por peritos em interacção pessoa - computador, os quais avaliam a qualidade técnica, a consistência da interface e problemas que só são detectados em testes de usabilidade com utilizadores. Este último pode ser importante, pois o facto de um utilizador falhar pode ser problema do sistema. A qualidade técnica é responsável pela interface, rapidez de resposta do sistema e interactividade, condicionando o interesse e motivação do utilizador;

-Familiaridade do utilizador com o sistema informático e com o conteúdo;

-Desejo que o sujeito tem de aprender;



Implicações na autonomia, na motivação e na aprendizagem.

O S.E.M. promove a autonomia e orienta o desempenho do utilizador, uma vez que disponibiliza apoio sobre a navegação e orienta o modo como deve interagir com o S.E.M. para uma exploração autónoma, assim como um feedback que informa o utilizador sobre o sucesso ou insucesso na tarefa realizada. Este pode ser positivo, encorajando o indivíduo através de expressões, frases ou relatório, ou negativo, indicando que a resposta não está correcta através de expressões, frases ou som desagradável. Não deve, no entanto, ser humilhante, mas incentivar p indivíduo a tentar novamente e estimular o desempenho correcto.



Olhar criticamente o Software Educativo Multimédia (S.E.M.)

A análise seguinte foi proposta a fim de sensibilizar os educadores na identificação da autonomia, apoio fornecido e desafios lançados no S.E.M.. Os itens a analisar são os seguintes:

1- Caixa do S.E.M. : deve conter indicações que permitem identificar o título, o ano de edição, a editora, os destinatários, área temática, objectivos, língua usada nos textos e locução, e requisito do sistema. É conveniente referir o ano de escolaridade, caso o software seja específico para uma disciplina.


2- Início/Apresentação: a apresentação pode passar a ser desinteressante para o utilizador e por isso é importante que haja a possibilidade de saltar esta parte com um simples clique.


3- Menu: contem actividades ou actividades principais, que podem desdobrar múltiplas opções, e, assim, vários níveis de detalhe da informação. É o menu designado por olho de peixe. Para facilitar a navegação e exploração, o menu deve estar sempre disponível e pode ser apresentado por ícones ou texto.


4- Navegação: para o utilizador se localizar de forma correcta na navegação, a informação de onde está e como ir para outro local tem que estar sempre disponível no ecrã, no título ou numa opção visível de cor diferente. Para uma boa navegação, o utilizador tem que compreendera estrutura do documento e navegação disponível. Os menus, setas, palavras facilitam a navegação.


5- Estrutura: a estrutura disponibilizada condiciona a liberdade de navegação do utilizador. Existem 3 estruturas básicas:

-Estrutura linear ou sequencial: o utilizador não se perde, pois só pode avançar ou recuar na informação. Não tem liberdade de opção.

-Estrutura hierárquica: o utilizador tem liberdade de escolha e pode ser em árvore (cada descendente só te um ascendente) ou acíclica (cada descendente pode ter 1 ou 2 ascendentes), sendo maior a probabilidade de se perder.

-Estrutura em rede: há total liberdade de navegação e grande probabilidade de se perder no hiperespaço. Há grande interacção no documento, o que pode não facilitar a aprendizagem.

No entanto, a maioria dos S.E.M. não têm uma estrutura pura, mas sim uma estrutura híbrida, podendo dar liberdade e limitação na navegação em certos conteúdos, o que pode beneficiar a aprendizagem.


6- Actividades: os conteúdos devem ser alvo de correcções científicas, para prevenir concepções alternativas, e adequação à faixa etária, ao programa e se não reflecte preconceitos ou estereótipos. As actividades devem ser de fácil compreensão. A ajuda deve estar acessível mas não deve ser obrigatória a sua leitura ou audição. O feedback é importante para informar o utilizador do seu desempenho. Pode ser positivo ou negativo, e pode ser dado pela pontuação. A actividade deve ter funcionalidade de reutilização para o utilizador poder imprimir e copiar informação.


7- Interface: condiciona a interacção entre o utilizador e o software. Deve ser intuitiva e consistente para facilitar a interiorização da navegação e exploração do S.E.M.. O tipo de letra e tamanho, assim como o fundo devem facilitar a leitura. O utilizador deve ter controlo sobre o som ou vídeo. O espaçamento deve ser maior entre parágrafos e o texto deve estar do lado esquerdo da página.


8- Ajuda: deve estar sempre acessível e não deve ser obrigatória a sua leitura ou audição.


9- Sugestões para pais, educadores e/ou professores: podem ser apresentadas sugestões e actividades complementares.


10- Imprimir diploma: as crianças entusiasmam-se quando recebem diploma pelo seu desempenho.


11- Hiperligações para sites na Web: para compreender e actualizar conteúdos, e disponibiliza novas actividades.


12- Ficha técnica: deve ser disponibilizada ficha técnica do S.E.M.


13- Sair do S.E.M.: deve estar sempre acessível e o utilizador deve ser inquirido se realmente o pretende fazer.


No final, o professor ou educador deve verificar se os objectivos foram concretizados e dar feedback aos alunos. Devem, depois, verificar a adequação do software aos seus alunos.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Caça ao Tesouro

Deriva dos Continentes
Esta Caça ao Tesouro é destinada a alunos do 7º ano de escolaridade no âmbito da disciplina de Ciência Naturais

Introdução
O objectivo desta actividade é responderes às sete questões que são colocadas. Para responderes de forma adequada a estas questões, terás de consultar os sites que são indicados em baixo de cada questão.
Através desta actividade ficarás a conhecer melhor a modo como surgiu a grande ideia do movimento de grandes massas continentais - Deriva dos Continentes. Foi a partir desta ideia que muitos cientistas iniciaram grandes estudos na área da geologia, dando origem a uma das maiores teorias desta área de conhecimento - A Teoria da Tectónica de Placas.
Questões
  1. Quem foi o cientista que fez da " Teoria da Deriva dos Continentes" um grande tema científico?

site 1

site 2

site 3

site 4

2. Qual a ideia proposta por Wegener?

site 1

site 2

site3

site 4

3. Quais os argumentos apontados por Wegener?

site 1

site 2

site3

site 4

4. Como terá explicado, Wegener, o aparecimento de fósseis da mesma espécie em continentes, actualmente, tão afastados?

Site 1

site 2

site 3

5. Há cerca de 180 M.a. a Pangeia fragmentou-se em dois grandes continentes, Como se designam esses dois continentes?

site 1

site 2

6. Qual o príncipio da física que apoiava a teoria de Wegener? Explica esse princípio.

site 1´

site 2

site 3

site 4

site 5

7. Qual a teoria que apresentou um mecanismo capaz de gerar "força" suficiente para deslocar grandes massas continentais?

site 1

site 2

site 3

site 4

Após responderes a estas questões poderás pedir ao teu professor para fazer uma correcção. Poderás, ainda, fazer um trabalho sobre este tema e apresentá-lo em powerpoint.

Bom trabalho!

terça-feira, 23 de março de 2010

Indicadores de Qualidade de Sites Educativos

Após a leitura do texto "Indicadores de Qualidade de Sites Educativos" de Ana Amélia Amorim Carvalho, fiquei apta a responder às seguintes questóes propostas pela professora da disciplina de Tecnologia Educativa.

Como avaliar a informação online?

Para avaliar a informação online é necessário:

• Avaliar quanto aos conteúdos, ou seja, verificar se inclui a intenção do conteúdo, titulo, identificação, contacto para possíveis esclarecimentos de dúvidas e a data da última actualização. Deve, ainda, verificar se a informação é abordada em profundidade, se é completa e rigorosa, comparando-a com a informação impressa sobre a temática, e, também, se é objectiva, verificando se é factual ou de opinião (tendência para o enviesamento defendendo opiniões de forma camuflada). É, também, conveniente verificar a existência de erros gramaticais ou ortográficos e avaliar hiperligações a outros sites que complementem a informação.


• É importante verificar a autoridade da fonte, ou seja, o seu reconhecimento do autor, verificando se tem qualificações necessárias para produzir a temática ou se a entidade responsável tem profissionais qualificados na área. Os contactos, como endereço de correio, telefone e e-mail, têm que ser disponibilizados para esclarecimentos de dúvidas. As fontes de informação também devem ser disponibilizadas.

• Outro ponto de grande importância é a avaliação quanto aos formatos no site e ao design gráfico. A informação no site deve ser fácil de encontrar, devendo o design gráfico ser apelativo para a audiência. Deve haver facilidade de leitura do texto, sem integração de elementos gráficos, tipos de letra e fundos que distraiam ou que desviem a atenção do essencial.
Como analisar um website educativo?
No texto de Ana Amélia Amorim Carvalho, foram referidas nove dimenões que integram os indicadores de qualidade de um site educativo, sendo estas:
Identidade - contempla nome do site, propósito ou finalidade do site, autoridade, data de criação, e última actualização. Estes dados devem constar na página inicial do site
Usabilidade - onde se integram estrutura do site, navegação e orientação no site, e interface. Para se considerar o site bem concebido, este deve ser fácil de usar, tornando-se intuitivo para o utilizador.
Rapidez de acesso - as hiperligações devem estar activas para satisfazer o utilizador.
Nível de interactividade - de forma a motivar o utilizador, envolvendo-o. Assim, sente-se desafiado a explorar o site e a aprender com maior eficácia.
Informação - que integra a temática e a adequação às orientações curriculares, abordagem feita ao assunto, correcção de textos, referências bibliográficas, data e actualidade, e autor.
Actividades - com função de motivar os alunos a conhecer a informação disponível np site ou temáticas complementares em outros sites. Devem incentivar o desenvolvimento de competências e procura de mais informação. As actividade podem ser: pesquisa orientada, jogos e exercícios com correcção automática.
Edição colaborativa online - colaboração de alunos e professores a partir de qualquer lugar, usando ferramentas online, como por exemplo o blogue e Wiki.
Espaço de partilha - espaço onde se disponobiliza trabalhos realizados por professores e alunos. Pode ser considerado como apoio às aulas e como de motivação dos alunos.
Comunicação - deve proporcionar um espaço para a discussão e reflexão de maneira que professores e alunos possam intervir. Pode-se disponibilizar correio electrónico, fórum e chat.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário: dos Recursos e Ferramentas Online aos LMS

Na actualidade, a Internet e a Web fazem parte do quotidiano e da vivência de cada pessoa, reflectindo-se no modo como comunicamos e aprendemos. É de primeira necessidade preparar as futuras gerações para o desenvolvimento das capacidades de pesquisar e avaliar a qualidade de informação, uma vez que neste "mundo" todos são consumidores e produtores.

É importante, também, que haja uma formação para a integração pedagógica da tecnologia na sala de aula. O professor, como detentor do saber sobre tecnologia e experiência em usá-la, desempenha o importante papel de facilitador de aprendizagem promovendo a construção individual e colaborativa de cada aluno, a construção da sua autonomia de aprendizagem, a capacidade de tomada de decisão, a capacidade de pensamento crítico e a aprendizagem a nível elevado. Todas estas capacidades podem ser estimuladas através de actividades diversas sugeridas pelos professores.

A Web tem um novo conceito, a Web 2.0 na qual tudo está disponível online em qualquer computador e em qualquer parte do mundo, facilitando edições e publicações imediatas. Este tipo de interacção torna mais fácil a colaboração e partilha de informações como, por exemplo, o hi5. Toda esta facilidade de acesso exige aos alunos e professores a capacidade de lidarem com a informação na rede,o que implica tempo de pesquisa e exploração.

Para que os professores possam promover rentabilização máxima do trabalho dos alunos através de uma pesquisa na internet, deve solicitar aspectos mais específicos do tema geral de pesquisa de modo a orientar a selecção de informação dos alunos. Uma forma de orientar os alunos nas etapas a seguir, é a utilização de actividades como a Caça ao Tesouro e a WebQuest. è necessário, também, chamar a atenção para a referência a sites consultados com a indicação do autor, ano, endereço electrónico (URL) e data de acesso, distinguindo-se, assim, a citação do plágio. Para combater o plágio torna-se imprescindível aprender a analisar, sintetizar e aplicar informação em contextos diferentes.

A publicação de trabalhos dos alunos na rede é um meio de motivação, de empenho e, também, um modo de desenvolver as suas capacidades enquanto produtores na Web.

Os LMS (Learning Managent Systems) são ferramentas bastante úteis para apoiar a formação à distância online. Através desta plataforma, os docentes podem disponibilizar recursos em diferentes formatos para os alunos acederem em suas casas ou em qualquer outro lugar sendo, assim, uma óptima forma de aumentar a eficácia de estudo e aprendizagem.

Enquanto futuros professores temos que ser sensíveis à importância de todas estas ferramentas, desenvolvendo actividades que promovam a colaboração e comunicação com os alunos. Assim, ajudamos os alunos no desenvolvimento do pensamento crítico e na tomada de decisão, preparando-os para fazer parte de uma sociedade cada vez mais globalizada e concorrencial.

terça-feira, 9 de março de 2010

Tecnologia Educativa - Plano Tecnológico da Educação

a) Quais são os três eixos do PTE?
"Tecnologia" , "Conteúdos" e "Formação".

b) Quais os projectos afectos a cada um dos três eixos?




Tecnologia

O principal inibidor da utilização da tecnologia no ensino é a induficiência de infra-estruturas de TIC. As medidas do PTE pretendem dar resposta às principais barreiras observadas a nível de infra-estruturas e acessos:




Conteúdos

Os conteúdos são essenciais para a alteração das práticas pedagógicas, ao favorecer o recurso a métodos de ensino mais interactivos e construtivistas, contribuindo para criar uma melhor cultura de aprendizagem ao longo da vida.




Formação

O deficit de competências em TIC é apontado como uma das principais barreiras à utilização da tecnologia nas escolas em Portugal. Em qualquer esforço de modernização tecnológica, o investimento em equipamentos, conteúdos e aplicações e o investimento em formação e certificação de competências TIC são mutuamente complementares.






c)Qual a relação entre PTE e a proposta de Jonassen (2007)- computadores como ferramentas cognitivas

Jonassen defende a utilização de computadores como apoio à aprendizagem significativa, ou seja, à aprendizem através do raciocínio, sendo este activado por actividades proporcionadas pelos computadores e professores. Como ferramenta cognitiva, o computador pode promover e fomentar a qualidade de raciocínio nos alunos, uma vez que, a representação do seu saber através de variadas ferramentas cognitivas, exercita a capacidade de pensamento, raciocínio. Estas ferramentas exigem o aumento do pensamento crítico do aluno para a representação do seu saber.
Ora, o PTE valoriza, essencialmente, a modernização da escola de modo a consolidar o papel das TIC e aumentar o sucesso escolar dos alunos. Centra-se, principalmente, na criação de mais infra-estruturas a nível de TIC. Refere, também, a importância dos conteúdos para uma melhor aprendizagem, e, ainda, refere a importância da formação de docentes e alunos.
Como se pôde ver, tanto o PTE como Jonassen valorizam a utlização de ferramentas informáticas. No entanto, o PTE não se refere ao modo como estas ferramentas podem promover a capacidade de racicínio e de pensamento crítico dos alunos. Para Jonassen, este é um ponto muito importante, uma vez que para ele os alunos não aprendem a partir de computadores, mas sim ao usá-los como ferramentas cognitivas desenvolvendo a capacidade de pensamento racional e crítico.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Quais as vantagens que a colisão da Terra com a sua gémea, Theia, trouxe para a formação de formas de vida complexas? .... Colisão que deu origem à Lua, da qual a vida na Terra é dependente.... Quais as vantagens de termos o corpo planetário, Lua, a orbitar a Terra? Qual a sua contribuição para o desenvolvimento do nosso planeta.. Se virem o vídeo vão perceber a sua importância....:)